quarta-feira, 30 de abril de 2008

Homem Aranha


O Homem-Aranha é um personagem fictício da Marvel Comics. É um dos mais importantes e populares super-heróis das histórias em quadrinhos. Suas revistas estão entre as mais vendidas do gênero no mundo há décadas. É a identidade secreta de Peter Benjamin Parker.
Órfão quando pequeno, Peter Parker foi morar junto com seus tios Benjamin e May Parker em Forest Hills, Queens, na cidade de Nova York. O menino cresceu e se tornou um adolescente tímido, mas extremamente inteligente. Era muito desajeitado com as garotas e não tinha muitos amigos. Durante uma demonstração de equipamentos que manipulavam radiação, Parker foi picado por uma aranha. Ela havia sido exposta à radioactividade do aparelho e por isso provocou mutações no organismo do jovem Peter. Na versão ultimate (ou Marvel Millenium, como é mais conhecida no Brasil) e no filme de 2002, Peter é picado por uma aranha geneticamente alterada.
Peter descobre sobre seus poderes quando quase é atropelado por um carro. Seu sentido de aranha o alerta do perigo e por puro reflexo ele salta e se fixa na parede de um prédio. Ainda assustado, ele escala esse prédio e amassa uma chaminé de aço como se fosse de papel.
Parker fica muito empolgado com seus novos poderes e, no início, pensa somente em como ganhar dinheiro com eles. Levado por esses pensamentos individualistas, não faz o mínimo esforço para impedir a fuga de um ladrão, que logo depois viria a matar seu tio Ben. Quando descobre que o assassino do tio é o bandido que poderia ter detido sem dificuldades, se vê tomado por um sentimento de culpa que traz uma dura lição: "Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades". A partir de então, começa a utilizar seus poderes para combater o crime.

Carta da Terra





10.Estude, dando especial atenção para aquelas coisas que o ajudarão a conviver com nosso planeta.



-Quando melhor se educar, melhor saberá viver;
-Utilize os meios de comunicação para lhe ajudar a compreender as dificuldades e problemas que as pessoas ao redor do mundo enfrentam;
-Estude com maior interesse os assuntos que lhe ajudem a ser uma pessoa melhor e a buscar alternativas para tornar o mundo um lugar melhor de se viver.





RESUMINDO:


Nós, os seres humanos, devemos preservar e melhorar o mundo em que vivemos. Por isso, devemos viver de uma maneira nove, usando as boas coisas que já temos hoje.
As pessoas de outros países, línguas, costumes e religiões podem nos ajudar. Assim podemos conhecer novos modos de viver e tratar outras pessoas.
Nos empenharemos para superar as situações difíceis.
Se nos unirmos, melhoraremos muito o mundo, porquês todos nós somos úteis e podemos ajudar uns aos outros.
Faremos estes esforços para que digam de nós: “Eles querem viver de outra forma”, ”Eles estão se empenhado em viver em paz” e “Eles acreditam que um outro mundo é possível”.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Natação

A História da Natação de Aveiro


O Primeiro Campeonato Nacional dos 100 mts foi disputado em Aveiro.
A "Ilustração Portuguesa" de 16 de Setembro de 1907, sob a epígrafe "Desafio de natação", publicava uma crónica da qual respigamos: ... do brilhante programa de festas promovidas pelo Club Mário Duarte, será disputado o Campeonato Nacional de 100 mts, tendo sido vencedor desta prova, Carlos Sobral da Associação Naval de Lisboa, que arrebatou também a histórica Taça de Aveiro, trofeu oferecido pelo Rei D. Manuel II, trofeu que 19 anos mais tarde seria ganho pela glória da natação aveirense, Tobias de Lemos.

Associação de Natação de Aveiro




Aos sete dias do mês de Outubro de 1975, realizou-se a primeira reunião oficial da então Comissão de Natação da Associação de Desportos de Aveiro, que ficou assim constituída:
- Secção Administrativa - Jorge Severino Silva e Nuno Goutier Neto.- Secção Técnica - José Olímpio Silva, Manuel Tenreiro e João José Costa Lobo.




A natação neste período, estava restrita ao Sporting Club de Aveiro, Sport Algés e Águeda, tendo posteriormente sido alargada ao Clube dos Galitos e Centro Desportivo S.Bernardo.Foram também feitas diligências, nas localidades que então eram possuidoras de piscinas, Stª Mª de Lamas, Espinho e S. João da Madeira, para que se organizassem, no sentido de virem a ter prática desportiva.Toda esta dinâmica, era suportada no programa da então D.G.D, "Desporto para Todos".Durante estes anos foram promovidos, diversos festivais de escolas de natação, bem como foi fomentado o intercâmbio das competições, nas poucas piscinas do distrito.






Foram realizadas, algumas provas de nível nacional, com objectivo de fomentar a natação aveirense, donde será de destacar a realização do Torneio Martires da Liberdade, realizado durante o mês de Maio e englobado nas Festas da Cidade de Aveiro, que na altura trazia até à nossa cidade os melhores clubes e nadadores nacionais, de onde destacamos os nomes de Rui Abreu e o do actual presidente da FPN, Dr. Paulo Frischknecht, bem como a realização da Travessia da Costa Nova, prova de Mar, que trazia até nós centenas de nadadores de todo o País, dando à Ria de Aveiro um colorido especial e uma visibilidade da modalidade, pois ao longo do percurso uma pequena multidão assistia sempre a este evento.




Em 1980, mais precisamente aos sete dias do mês de Janeiro, é fundada a actual Associação de Natação de Aveiro, sendo os seus corpos gerentes constituídos por:
- Comandante Faria dos Santos,- Sr. Jaime Borges,- Sr. Carlos Teixeira e - Prof. José Manuel Pintassilgo.
Desde desta data até à presente foram Presidentes desta instituição:
- Comandante Faria dos Santos,- Engº Fernando Pina,- Sr. Olinto Ravara,- Engº Fernando Pina,- Engº Luís Arroja,- Sr. José Carvalho e - Sr. Manuel Pereira (Actual).




A Associação ao longo destes vinte cinco anos da sua existência, tem desenvolvido um trabalho de descentralização da sua actividade desportiva, procurando não só o fomento da prática desportiva nas diversas áreas da natação (natação pura, natação sincronizada e Polo-Aquático), como também na formação dos seus técnicos e dirigentes.Será obviamente de destacar as excelentes prestações de alguns dos seus nadadores, tendo-se já atingido por inúmeras vezes, o expoente máximo que um atleta pode almejar ou seja a representação da selecção nacional, orgulho que temos na natação pura e na natação sincronizada. Actualmente a ANA, conta com actividade nas três disciplinas da natação e tem em actividade cerca de meio milhar de atletas federados que representam vários clubes.

Natação é a actividade física do homem e de outros animais que consiste em deslocar-se em meio líquido. A natação era originalmente um meio de sobrevivência do homem, que em tempos primitivos precisava fugir de animais maiores ou caçar sua alimentação por entre rios e lagos. Actualmente a natação, em suas várias modalidades, pode ser vista como um método de recreação e um desporto, sendo utilizada para salvar pessoas do afogamento. Também existe o nado associado a trabalho, como no caso dos colectores de pérolas, alguns tipos de pescadores e aos cientistas que investigam a fauna e flora aquáticas.




Diversos animais possuem a natação por instinto, como é o caso do homem, nos mamíferos este nado por instinto recebe o nome de: "Nado Padrão Mamífero", este tipo de nado tem princípios básicos como cabeça fora da água, braços (patas anteriores) com angulação próxima de 90 graus e pernas (patas posteriores) em leve flexão (realizando um movimento parecido com pedalar) este nado, no Brasil, é chamado de nado cachorrinho.
Por movimentar praticamente todos os músculos e articulações do corpo, a prática da natação é considerada um dos melhores exercícios físicos existentes.
Factos da história do Clube Naval de Lisboa




A história do C. N. L. faz-nos recuar ao Século XIX, aos tempos da monarquia, mais precisamente ao ano de 1862, altura da fundação do Clube dos Remeiros Lusitano, que passados dezanove anos (1881), passou a chamar-se Rowing Clube de Lisboa e cujos membros volvida uma década, fundam o Clube Naval de Lisboa, em Novembro de 1891. Os respectivos estatutos foram r aprovados a 27 de Janeiro do ano seguinte.
D. Carlos I concede ao CNL o Título de Real em 1893, altura em que o Príncipe D. Luís Filipe passou a ser Comodoro Honorário do Clube.
No ano seguinte a Rainha D. Maria Pia e o Infante D. Afonso aceitam ser sócios protectores do CNL e ao Infante é conferido o cargo de Comodoro Honorário.



Nesse ano, pela primeira vez em Portugal, uma senhora, a sócia D. Eleanor Bucknall, governa o seu próprio barco numa regata de Vela.
Em 1895 Sua Majestade El Rei D. Carlos I e a Rainha D. Amélia tornam-se sócios protectores do Clube e dois anos depois o monarca viria a ser Comodoro do CNL.
A primeira sede concebida de raiz para um clube náutico, é um feito do CNL, que inicia a sua construção no ano de 1898, no Cais da Viscondessa, em Santos.







ANTÓNIO BESSONE BASTO




Nasceu em Algés, a 9 de Novembro de 1945 no seio de uma família fortemente ligada ao desporto.
O avô paterno, Rodrigo Bessone Basto, um apaixonado da natação, leva o neto a diversas travessias do Tejo e funda um dos mais emblemáticos clubes da natação portuguesa, o Sport Algés e Dafundo.




O pai, também Rodrigo, já tinha herdado o gosto pela modalidade, e participa nos Jogos Olímpicos de Helsínquia, em 1952, como membro da equipa nacional de pólo aquático. A mãe, Genovesa Rosa, chega a praticar natação, e a irmã colecciona mesmo alguns títulos.
Foi assim com toda naturalidade que o pequeno António Bessone Basto, com apenas três anos, se inicia na natação do Algés e Dafundo.

Aos oito, para orgulho do avô, faz a primeira travessia do Tejo e aos 12 tem a primeira internacionalização. O pai passa a ser uma influência determinante, já que a certa altura assume o cargo de seleccionador nacional, mas para António isso não representa qualquer vantagem, muito pelo contrário. Certa vez sofre os efeitos de uma intoxicação alimentar, mas é «obrigado» pelo pai a cumprir uma prova de estafetas. O rigor e a disciplina não lhe diminuem a admiração pelo progenitor.

Nos anos 60 é figura da natação nacional, sagrando-se Campeão em quase todas as distâncias e estilos. Durante três anos é Campeão Ibérico das estafetas de 4x100 e 4x200 metros livres e vence duas vezes os Jogos Luso-Brasileiros.
Soma 37 internacionalizações, representando Portugal no Europeu de Leipzig, em 1961, e nas Olimpíadas de Tóquio, em 1964.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

o tabaco mata




O estudo demonstra que o tabaco pode produzir mais de 4 mil espécies de substâncias nocivas que provocam câncer, tuberculose, arritmia cardíaca, doenças vasculares, osteoporose etc. Anualmente, cerca de 5 milhões de pessoas morrem em virtude destas doenças. Devido a isto, muitos fumadores querem abandonar o cigarro.








Mas, poucos deles podem atingir a meta. Então, há meios efectivos para deixar de fumar?





O vício de fumar compreende uma série de atitudes: ele vai desde a compra até o apagar dos cigarros.





Mentalmente, o fumador que deseja largar o vício deve visualizar todas estas etapas e eliminá-las de sua mente. Você precisa bloquear todas estas ações e todas estas sensações.





O mundo possui 1, 1 bilião de fumadores, 50% dos quais querem abandonar o cigarro. Sobre este assunto, a vice-directora do Centro de prevenção e controle de doenças da China, Yang Gonghuan disse: "Em primeiro lugar, os fumadores devem ter a determinação de abandonar o tabaco. Se uma pessoa fumar muito, deve recorrer aos remédios".





Os fumadores devem conhecer profundamente os males provocados pelo tabaco. Um fumador desta capital disse à nossa reportagem que sempre tosse ao fumar. Mas, é difícil largar este vício.
Para ajudar os fumadores a parar de fumar, devem conhecer primeiro o mal de tabaco. Os testes científicos comprovam que fumar faz muito mal à saúde. Todos devem saber que o cigarro causa dependência física e psicológica. Se um fumador largar de fumar, por certo tempo, ficará incomodado. Mas, não provocará mais nenhuma doença. Podemos dizer que após algum tempo sem fumar, é possível que o corpo esteja livre da nicotina.





Actualmente, mais de 190 países assinaram a Convenção Quadro de Controle de Tabaco.Ela prevê que os países signatários proíbam todos os anúncios de cigarros nas rádios, Internet e nos meios de comunicação impressos. Muitos governos também já aprovaram leis que proíbem o consumo de cigarros em lugares públicos, a fim de diminuir o número de mortes atribuídas ao tabaco.





Isto ajuda os fumadores a largarem o vício. Além disso, os familiares, vizinhos e amigos também devem ajudar os fumantes a abandonarem o consumo. Muitas vezes, no entanto, os fumadores são obrigados a tomar remédios para diminuir as dores de cabeça e a indisposição.
Não devemos fumar…






ß--- Isto é o que acontece a quem fuma muito….



ß--- um pulmão saudável…
Sabes porque não devemos fumar??
Faz muito mal a nossa saúde!!!!
E aos nossos pulmões!!!
!!NÃO DEVEMOS FUMAR!!






Mais de 79 mil pessoas morrem anualmente na União Europeia em consequência do fumo passivo: esta foi uma das conclusões de um relatório recentemente publicado por quatro organizações europeias que vem alertar para os benefícios de uma Europa sem tabaco. A colaboração entre a European Respiratory Society, a European Heart Network, o Cancer Research UK e o Institut National du Cancer resultou no relatório “Lifting the Smokescreen: 10 reasons for a smoke free Europe”, cujo principal objectivo é mostrar aos políticos de toda a Europa só existem vantagens com a introdução de legislação que proíba fumar em locais públicos e de trabalho, incluindo bares e restaurantes.No primeiro capítulo da publicação é analisado o número de mortes na UE decorrentes de doença isquémica cardíaca, enfarte, cancro do pulmão e doença respiratória crónica não-neoplásica. A partir de um método epidemiológico de grande fiabilidade, os investigadores concluíram que 79 mil pessoas morrem todos os anos na UE devido ao fumo passivo, das quais cerca de 61 mil por doença isquémica cardíaca e enfarte, mais de 13 mil com cancro do pulmão e 5 mil de doença respiratória crónica não-neoplásica A investigação permitiu ainda concluir que, do total de mortes relacionadas com o fumo passivo, mais de 7 mil são causadas pela exposição ao fumo passivo no trabalho.





Muitas vezes, o médico não consegue explicar porque é que uma pessoa desenvolve cancro e outra não. No entanto, a investigação demonstra que determinados factores de risco aumentam a probabilidade de uma pessoa vir a desenvolver cancro do pulmão, estando a maioria relacionada com o uso de tabaco.





Cigarros: fumar cigarros provoca cancro do pulmão. Determinadas substâncias existentes no tabaco, chamadas carcinogéneos, danificam as células dos pulmões. Com o passar do tempo, as células danificadas podem tornar-se cancerígenas. A probabilidade que um fumador tem de desenvolver um tumor, é afectada pela idade com que começou a fumar, durante quanto tempo fumou, qual o número de cigarros que fuma ou fumou por dia e qual a profundidade da inalação. Parar de fumar reduz bastante o risco de uma pessoa desenvolver cancro do pulmão.




Charutos e cachimbos: os fumadores de charutos e cachimbo, apresentam um risco mais elevado de ter cancro do pulmão do que os não fumadores.









O número de anos que a pessoa fumou, o número de charutos ou cachimbos que fuma ou fumou por dia e a profundidade da inalação, são factores que afectam o risco de desenvolver cancro do pulmão. Mesmo os fumadores de charutos e de cachimbo, que não inalam o fumo, apresentam um risco aumentado de ter cancro do pulmão, da boca ou outro tipo de cancro.





Exposição ao fumo de tabaco ambiente (fumador "passivo"): a probabilidade de desenvolver cancro do pulmão, aumenta com a exposição ao fumo de tabaco ambiente, ou seja, o fumo que está no ar, quando outra pessoa fuma. À exposição ao fumo de tabaco ambiente, ou fumador em segunda-mão, chama-se fumador involuntário ou passivo.





Radão: o radão é um gás radioactivo que não se vê, não se cheira e não tem sabor. Forma-se no solo e nas rochas. As pessoas que trabalham em minas podem estar expostas ao gás radão. Em algumas zonas do país, encontra-se radão. As pessoas expostas ao radão apresentam um risco aumentado para terem cancro do pulmão.





Amianto: corresponde a um grupo de minerais que existem, naturalmente, como fibras e são usados em certas indústrias. As fibras de amianto tendem a quebrar-se facilmente, em partículas que podem flutuar no ar e que facilmente se "agarram" à roupa. Quando as partículas são inaladas, podem alojar-se nos pulmões, danificando as células e aumentando o risco de cancro do pulmão. Os estudos demonstraram que os trabalhadores expostos a grandes quantidades de amianto, apresentam um risco de contrair cancro do pulmão 3 a 4 vezes maior do que para trabalhadores não expostos. Esta exposição foi observada em diversas indústrias, como a da construção de navios, minas e fabrico de amianto, trabalhos de isolamento e reparação de travões. O risco de cancro do pulmão é, ainda maior, nos trabalhadores do amianto que também fumam. Os trabalhadores do amianto devem usar o equipamento de protecção fornecido pelos seus empregadores e seguir as práticas de trabalho recomendadas, bem como os procedimentos de segurança.





Poluição: está identificada a ligação entre o cancro do pulmão e a exposição a certos poluentes do ar, como os sub-produtos da combustão do diesel e outros combustíveis fósseis. No entanto, esta relação ainda não está bem definida e, como tal, continua a ser estudada.
Doenças pulmonares: determinadas doenças pulmonares, como a tuberculose (TB), aumentam a possibilidade de uma pessoa ter cancro do pulmão. O cancro do pulmão tende a desenvolver-se em zonas do pulmão que apresentam cicatrizes de TB.
História pessoal: é mais provável que uma pessoa que já tenha tido cancro do pulmão, desenvolva um segundo cancro do pulmão, comparativamente a uma pessoa que nunca teve. Deixar de fumar, logo que o cancro do pulmão é diagnosticado, pode prevenir o desenvolvimento de um segundo cancro do pulmão.
As causas e formas de prevenção do cancro do pulmão continuam a ser estudadas. No entanto, sabemos que a melhor forma de prevenir o cancro do pulmão é deixar de fumar (ou nunca começar). Quanto mais
cedo deixar de fumar, melhor. Mesmo que tenha fumado durante muitos anos, nunca é tarde demais para beneficiar dos benefícios de deixar de fumar.

A História da Inês de Castro



Origens


Inês de Castro era filha ilegítima de Pedro Fernandes de Castro e uma dama portuguesa, Aldonça Suárez de Valadares. O seu pai, neto por via ilegítima de Sancho IV de Castela, era um dos fidalgos mais poderosos de Castela. Inês era portanto prima em 3º grau de Pedro, cuja mãe, Beatriz de Castela, era filha de Sancho IV de Castela.




Romance com D. Pedro


Inês de Castro chegou a Portugal em 1340, integrada como aia no séquito de Constança Manuel, filha de João Manuel de Castela, um poderoso nobre descendente da Casa real Castelhana, que iria casar com o príncipe Pedro, herdeiro do trono português. O príncipe apaixonou-se por Inês pouco tempo depois, negligenciando a mulher legítima, Constança, e pondo em perigo as débeis relações com Castela.



Tentando separar Pedro e Inês, em c.1340 Constança convidou Inês como madrinha do seu primeiro filho varão, o infante Luís, já que, de acordo com os preceitos da Igreja Católica de então, uma relação entre um dos padrinhos e um dos pais do baptizando era quase incestuosa. A criança não sobreviveu um ano, o que fez aumentar as desconfianças em relação a Inês de Castro.



Sendo o romance adúltero vivido às claras, o rei Afonso IV (que havia promulgado leis contra este tipo de situações) manda exilar Inês no Castelo de Albuquerque, na fronteira espanhola, em 1344. No entanto, a distância não apagou o amor entre os dois apaixonados e, segundo a lenda, continuavam a corresponder-se com frequência.



Em Outubro do ano seguinte, Constança morreu ao dar à luz o futuro Fernando I de Portugal, deixando Pedro viúvo e um homem livre. Inês volta do exílio e os dois foram viver juntos para longe da corte, tendo tido quatro filhos: Afonso (morto em criança), João, Dinis e Beatriz.



Afonso IV tentou por diversas vezes organizar um terceiro casamento para o seu filho, com princesa de sangue real, mas Pedro recusou tomar outra mulher que não Inês. O velho rei receava a influência da família de Inês, os poderosos Castro, no seu filho e herdeiro; além disso, o único filho varão de Pedro e Constança Manuel, Fernando, era uma criança frágil, e crescia a insegurança em relação à sua vida para que um dos saudáveis filhos de Inês de Castro pudesse ocupar o trono. A nobreza portuguesa também começava a inquietar-se com a crescente influência castelhana sobre o futuro rei.


Súplica de Inês de Castro
Assassinato de D. Inês
O rei Afonso IV decidiu então que a melhor solução seria eliminar Inês. Depois de alguns anos no Norte, Pedro e Inês haviam regressado a Coimbra e se instalado no Paço de Santa Clara.



A 7 de Janeiro de 1355, o rei cedeu às pressões dos seus conselheiros e, aproveitando a ausência de Pedro numa excursão de caça, enviou Pêro Coelho, Álvaro Gonçalves e Diogo Lopes Pacheco para executar Inês. Os três se dirigiram ao Mosteiro de Santa Clara em Coimbra, onde Inês se encontrava, e degolaram-na. Tal facto, segundo a lenda, teria originado a cor avermelhada das águas que correm nesse local da Quinta das Lágrimas.



A morte de Inês fez com que Pedro se revoltasse contra Afonso IV, que responsabilizou pela morte, e provocou uma sangrenta guerra civil. A rainha Beatriz interveio e, após meses de luta, a paz foi selada em Agosto de 1355.
Rainha póstuma


A história de Inês de Castro em rótulo de cigarro.


Pedro se tornou o oitavo rei de Portugal em 1357. Em Junho de 1360, faz a famosa declaração de Cantanhede, legitimando os filhos ao afirmar que havia se casado secretamente com Inês, em 1354 "em dia que não se lembrava". As palavras do rei e de seu capelão foram as únicas provas desse casamento.



O novo rei perseguiu os assassinos de Inês, que tinham fugido para Castela. Pêro Coelho e Álvaro Gonçalves foram apanhados e executados (segundo a lenda, o Rei mandou arrancar o coração de um pelo peito e o do outro, pelas costas, e assistiu à execução enquanto se banqueteava). Diogo Lopes Pacheco conseguiu escapar para a França. Mais tarde foi perdoado pelo rei no seu leito de morte.
Pedro mandou construir dois esplêndidos túmulos - os túmulos de D. Pedro I e de Inês de Castro - no mosteiro de Alcobaça, um para si e outro para onde trasladou os restos de sua amada Inês. A tétrica cerimónia do beija mão, tão vívida no imaginário popular, provavelmente foi inserida nas narrativas do final do século XVI, depois de Camões descrever, no Canto III d'Os Lusíadas, a tragédia da linda Inês, fazendo referência à "mísera e mesquinha, que depois de ser morta foi rainha". Pedro juntou-se a Inês em 1367 e os restos de ambos jazem juntos até hoje, frente a frente, para que, segundo a lenda "possam olhar-se nos olhos quando despertarem no dia do juízo final".



D. Inês na Literatura


Detalhe do túmulo de D. Inês no mosteiro de Alcobaça


O tema deste trágico amor continua , claramente, a apaixonar gentes de todos os tempos:
· A primeira aparição dos amores de D. Inês na literatura dá-se com as Trovas à Morte de Inês de Castro, de Garcia de Resende, no Cancioneiro Geral de 1516;
· A tragédia foi também representada entre o povo, com o teatro de cordel;
· Mas é com Os Lusíadas, de Camões, que se constitui o mais influente fundo lírico do episódio de D. Inês de Castro, a "linda Inês", tal como surge no Canto III;
· A tragédia A Castro (1587), a primeira tragédia clássica portuguesa, de António Ferreira, foi baseada na sua vida;
· Bocage dedicou-lhe uma cantata;
· Foi com o Romantismo em Portugal que aumentou o interesse pelos factos históricos associados ao episódio;Alexandre Herculano e Oliveira Martins, entre outros, procuraram investigar, com algum rigor, as pessoas e factos históricos;
· Os amores de D. Inês popularizaram-se na literatura erudita, entre outros com os árcades Manuel de Figueiredo e Reis Quita;
· Em 1986, Agustina Bessa-Luís (1922-) publicou as Adivinhas de Pedro e Inês;
· Outros autores, tais como Luís Rosa e João Aguiar, publicaram livros sobre a trágica vida de Inês de Castro (O Amor infinito de Pedro e Inês e Inês de Portugal, respectivamente);
· Em 2005, ano do 650o. Aniversário da morte de D.Inês de Castro, [Guilherme Manuel de Souza Girão] escreveu um livro"Souza Girão e Valle na descendência de D. Pedro e D. Inês de Castro", com 2a. Edição em 2007.